SÃO FILIPE

Bienes Culturales: 19



A ilha do Fogo é, em extensão, a quarta do arquipélago, com uma superficie de 476km2, estando localizada entre as ilhas de Santiago e Brava. A sua proximidade em relação à ilha de Santiago e as potencialidades agrícolas exploradas nos começos do povoamento de Cabo Verde fizeram desta, uma das primeiras ilhas de ocupação permanente.

O ano 1460 é marcado pelo documento mais antigo referente à ilha do Fogo (Carta Régia de 13 de dezembro de 1460), sendo essa a data mais provável do seu descobrimento. Foi, provavelmente, no final do século XV que a ilha do Fogo começaria a ser povoada e explorada por moradores de Santiago – europeus, sobretudo naturais de Portugal, Espanha e Itália – e por africanos e escravos da Costa da Guiné.

No principio foi chamado de São Filipe, mas depois veria apropiamiento ser chamado da Ilha de Fogo, um nome bem expressivo, dado em honra do impomente e representativo vulcão. No que diz respeito à história da Ilha do Fogo, podemos dizer que esta começa no momento em que surgiu o seu primeiro eco populacional, que foi no terreno que se situa ao Sul da Ribeira de S. João, e que ainda hoje chama Achada São Filipe. As primeiras casas, a Igreja- ergueu-se neste sítio da rocha sobranceira, no lugar atual do Cemitério de Baixo ou perto dele.

A mudança para um lugar altaneiro entre duas ribeiras provavelmente se deve à necessidade de defender a Vila contra os ataques dos piratas. Os canhões ainda expostos são marcos de uma época da Historia da Ilha. (Barbosa, 2006 nº 347)

A cidade encontra-se a sudoeste da ilha, virada para o mar com vista para a vizinha ilha Brava.
São Filipe está subdivida em três ou quarto sectores: Um primeiro núcleo antigo, denominado Bila Baixo, sobranceira ao mar e constituída por edifícios coloniais, denominados de sobrados, o segundo núcleo, denominado Bila Riba, separados pelo paredão do Alto de São Pedro, que ainda conserva as construções coloniais e a extensão da Bila Riba, que originou os bairros de Santa Filomena, e Congresso, a expansão para Sul que originou o bairro de Achada São Filipe e as periferias desses bairros em direção ao interior da ilha.

 

Referências bibliográficas:

BARBOSA, Gilda. As minhas Historinhas do Fogo. In: Jornal Terra Nova, janeiro, 2006

 “Ilha do Fogo – Um desenvolvimento singular”. 2012.

Revista NÓS GENTI. Editorial da Palanca. 2012.

http://nosgenti.com/ilha-do-fogo-um-desenvolvimento-singular consultado em 11/07/18

“Aspecto Natural e Cultural da Ilha do Fogo”

http://topicos123.com/ILHA-DO-FOGO.HTML consultado em 11/07/18

www.fogo.cv/index.php/2017-11.../historia-de-sao-filip consultado em 11/07/18